segunda-feira, 26 de março de 2012

Palestra: Teoria Celular


A palestra “História da Construção da Teoria Celular” tem sido ministrada a diversas turmas com muitas figuras para demonstrar os principais cientistas que participaram da história da construção sobre os materiais expostos.

Contar a  história da construção da teoria celular  aos estudantes  de ensino médio pode ser uma boa estratégia para buscar uma compreensão mais realista do modo como a ciência progride. Segundo Prestes (1997) a história da Teoria Celular é importante porque ilustra a transição de uma ciência do passado, que enfatizava as diferenças, para a biologia contemporânea, que se baseia  nas semelhanças entre organismos e que levam a grandes questões, como a origem da vida, a evolução, a relação forma e função entre outras. 
 

Link para Download dos Slides: http://www.4shared.com/office/hClzNMQw/file.html?refurl=d1url

segunda-feira, 12 de março de 2012

Resumo do projeto

Os alunos do curso de Licenciatura de Ciências Biológicas da Faculdade de Formação de Professres da UERJ (São Gonçalo) constroem modelos tridimensionais de células de bactérias, protozoários, fungos, animais e vegetais. A coleção desses modelos construídos ao longo de vários semestres fica à disposição para empréstimos no Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências (NUPEC), para alunos de graduação e pós-graduação e também para professores que gostariam de utilizá-los em suas atividades de ensino. Além disso, o projeto propõe atividades lúdicas em sala de aula e a apresentação da palestra "A história da construção da teoria celular".  Oficinas de microscopia são realizadas no NUPEC para demonstrar o funcionamento do microscópio e treinar alunos do ensino médio no preparo de lâminas e observação de células. Algumas atividades são realizadas no Colégio Estadual Nilo Peçanha (São Gonçalo) e no Colégio Estadual Conselheiro Macêdo Soares (Niterói) que já consolidaram parceria com o projeto.

Plano de atividades para 2012

Março e abril: entrevistas com os alunos do ensino médio para obter informações de identificação pessoal e sobre a concepção de célula de cada um. Análise estatística dos questionários e conclusões sobre o público que iniciará as atividades. Os resultados das entrevistas apontam que os alunos do ensino médio de modo geral possuem muita dificuldade para explicar o que é uma célula e gostariam de participar de atividades que os ajudassem a entender melhor esse conteúdo das aulas de biologia. Planejamento das atividades que serão realizadas durante o ano todo de acordo com o calendário da UERJ e dos colégios estaduais. Reuniões com os alunos da equipe e com os professores dos colégios parceiros. Agendamento e realização de palestras sobre “A história da construção da teoria celular”. Contar a história da construção da teoria celular aos estudantes de ensino médio pode ser uma boa estratégia para buscar uma compreensão mais realista do modo como a ciência progride.

Maio e junho: Continuação das apresentações da palestra "A história da construção da teoria celular" para várias turmas nos colégios. Realização de oficinas com os modelos tridimensionais de células de bactérias, fungos, protozoários, vegetais e animais em sala de aula com os alunos do ensino médio com o objetivo de despertar o interesse dos alunos pelo assunto célula através de atividades lúdicas com materiais didáticos em 3D e coloridos que facilitam o entendimento do aluno sobre a estrutura de diferentes tipos celulares e suas respectivas funções. O lado visual, dos modelos didáticos tridimensionais permite que o estudante manipule o material, visualizando-o de vários ângulos, melhorando, assim, sua compreensão sobre o conteúdo abordado.

Julho e agosto: Continuação das oficinas com modelos de células.  Realização de oficinas de microscopia semanalmente com grupos de 15 alunos das turmas envolvidas no projeto. Nessas oficinas os alunos conhecerão o funcionamento da parte mecânica e óptica do microscópio. Além disso, os alunos poderão preparar lâminas: com folha de elódea para observação da célula vegetal, com esfregaço de mucosa bucal corada com azul de metileno para observação de suas próprias células, com água suja coletada no ambiente próximo ao laboratório para observação de bactérias e protozoários, com iogurte natural e também com fermento biológico para refletirem sobre a aplicação dos micro-organismos na indústria alimentícia. Além disso, os alunos observam palavras impressas sob as lentes para entenderem como a imagem dos materiais observados é ampliada e invertida e que o poder de resolução do microscópio é maior que dos olhos humanos e, portanto seu limite de resolução é menor. Todas essas reflexões são feitas durante a oficina que tem sido tanto elogiada pelos alunos como pelos professores parceiros do projeto. Além disso, submissões de resumos e trabalhos completos em eventos e em periódicos serão realizadas.


Setembro e outubro: Participação em eventos como UERJ SEM MUROS, BIO NA RUA, Semana da Biologia, seminários locais no NUPEC e congressos voltados para atividades de extensão e ensino de biologia. Continuação das oficinas com modelos de células em sala de aula no colégio e de oficinas de microscopia no Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências da FFP com mais alunos. Relatório de atividades e planejamento para o ano seguinte.

Novembro e dezembro: Participação em eventos. Exposição de modelos no pátio dos colégios para divulgar o projeto e envolver mais alunos e professores nas atividades do ano seguinte. Manutenção da coleção de modelos de células no NUPEC. Visita a outros colégios para estabelecer novas parcerias externas. Continuação das oficinas com modelos de células em sala de aula dos colégios e de oficinas de microscopia no Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências da FFP com mais alunos.


Janeiro e fevereiro: Manutenção da coleção de modelos de células no NUPEC. Visita a outros colégios para estabelecer novas parcerias externas. Análise de resultados obtidos. Reuniões com a equipe para planejamento e avaliações de atividades já realizadas visando a qualidade delas para que alunos e professores reconheçam e valorizem o projeto do qual participam.